quinta-feira, julho 17

queiroz


Madaíl procura no final do seu mandato tomar decisões que sejam geradoras de consensos.
Contrata Queiroz depois de se ter visto uma vaga de fundo, como não fazia ideia que se podia fazer no futebol, e contrata Freitas do Amaral para estudar o que se passou na última reunião do C.J. da FPF.Como se vê nada de correr riscos.
Com Queiroz vamos perceber que o homem não é de facto bom treinador.
Não conheço caso nenhum como este.
Tem quase tão boa imprensa como Nuno Gomes.

Teve êxito como seleccionador dos escalões mais jovens, mas á tanto tempo que já há poucos jogadores no activo. Devo relembrar como é fácil apresentar bons resultados com o trabalho os outros, basta ter capacidade de escolha num campo de recrutamento vasto e de qualidade.

Depois deste êxito só somou desaires, quer como seleccionador de séniors de novo de Portugal, Emiratos Árabes Unidos e Africa do Sul, quer como treinador, especialmente Sporting e Real Madrid.

Só conheceu o êxito como adjunto de um grande treinador no Manchester.

Mas o que irrita é que ele fala como se não se pudesse questionar a sua capacidade, tem sempre razão e dispara em todas as direcções quando é acossado, o que é sempre mau sinal. Os fracassos e as más exibições são sempre culpa dos outros.

E foi a consciência que é sempre mais fácil escolher jogadores já formados, e com um campo de recrutamento alargado, que o fez regressar a seleccionador. Veremos como serão as selecções jovens em que hoje metade dos jovens futebolistas que jogam nos principais clubes são estrangeiros.

Quer-me parecer que vem aí uma febre de naturalizações. Sempre em nome das qualidades dos nossos futebolistas.

parafraseando Pinto e Castro


Das poucas coisas boas que o Público hoje tem, é a diversidade de comentadores, mas ainda assim muito desigual, porque comparar o Rui Tavares com Vasco Pulido Valente, é comparar a obra prima do mestre, com a prima do mestre de obras.

segunda-feira, julho 14

domingo, julho 6

couves & alforrecas


A revista Ler trouxe-nos outra vez bons artigos, mas também nos trouxe uma entrevista com Margarida Rebelo Pinto. Não percebo o interesse numa entrevista de uma escritora que foi desmascarada por João Pedro Jeorge em Maio de 2006 num livrinho que guardo, e em que é feita a maior desmontagem de uma fraude, que já li, em relação a um conjunto de livros de uma escritora que vendia muito em Portugal.
Não se tratava de saber que Rebelo Pinto escrevia bem ou mal, mas de mostrar que a autora não só copiava textos seus, de outros livros, mas também de livros que não lhe pertenciam. Não eram as ideias que a mulher copiava, era o texto. Estávamos perante uma fraude e apesar da autora ter tentado através do Tribunal que o livro – Couves & Alforrecas - não fosse publicado, a verdade é que não li em lado nenhum a refutação às criticas que João Pedro lhe fez, apenas indignação. Em boa verdade não podia MRP vir dizer que aquilo que era lido em “Pessoas Como Nós” não vinha também escrito em “Alma de Pássaro” ou no "Sei Lá" já que era facilmente demonstrável.
Foi assim que se ficou a saber que a MRP era um embuste.
Daí que se pergunte que interesse pode ter a reviste Ler numa impostora.
Se dúvidas houvesse em relação ao carácter da entrevistada bastava ler como ela reage à pergunta fatídica: “Ele diz que há parágrafos integrais transpostos de uns livros para outros” e MRP entre ter desligado o gravador que registava a entrevista, ter dado a entrevista por acabada, ter dito uma coisa e o seu contrário, nada faltou.
Não devia estar à espera que tudo fosse publicado na entrevista.
É de facto uma mulher sem nenhum interesse, e não percebo o critério editorial que entrevista e põe uma impostora na Capa de uma revista de livros.
Pois é, não há coincidências.


sábado, julho 5

os homens que odeiam as mulheres


aqui está uma boa surpresa para as férias.

quarta-feira, julho 2

mrs.Chance?


As ideias e Manuela Ferreira Leite parecem-se cada vez mais com as ideias de Mr. Chance - lembram-se? - Mr. Chance era um jardineiro que viveu toda a sua vida numa grande casa, e sem nenhuma relação com o mundo real. A morte do seu rico patrão , de que herdou os fatos, faz com que Chance se veja obrigado, a abandona-la e sem saber bem como, dá por si nos grandes círculos da política em Washington, onde o tomam como um génio político. A cada pergunta que lhe faziam - e como não percebia do que estavam a falar -  respondia com ideias gerais sobre jardinagem que os jornalistas entendiam como metáforas que revelavam uma enorme sabedoria. Por exemplo se lhe perguntavam qual a sua opinião sobre o estado da economia respondia que era preciso plantar e regar, para se poder colher, e no dia seguinte a imprensa dava um grande destaque a semelhante tirada como uma coisa de génio.
Não percebia nada do que lhe perguntavam mas tinha sempre uma resposta.
Quase chegou a presidente.