quinta-feira, setembro 29

3 notas


A ministra Assunção Cristas, decretou o fim do uso de gravata como obrigatório do seu ministério.
Ao mesmo tempo a Carris suspendeu um trabalhador por não usar gravata

Durão Barroso está a ser pressionado, pelos seus pares, para tomar posição sobre a grave situação politica da Europa.
Durão Barroso tomar posição, ah ah ah ah.
O melhor é mesmo ficar calado pois não é garantido que se falar, o resultado seja  melhor que o silencio.

Não tenho nenhuma simpatia por Cavaco Silva. É de longe o pior Presidente da democracia, nem a tão falada seriedade me convence. Pois o homem, entre outras banalidades, anunciou que vai reunir o Conselho de Estado. Quando fala com alguém parece que é noticia
Se calhar é para readmitir Dias Loureiro como Conselheiro

segunda-feira, setembro 26

as mulheres sauditas

O rei Abdullah da Arábia Saudita concedeu - num gesto de generosidade sem precedentes- ás mulheres do seu País a faculdade de votar. Num pais em que as mulheres não podem conduzir, e precisam de autorização
de um macho seja ele pai, marido ou filho, para  viajar, estudar etc, há ainda muito para fazer.


Estranho é que os ditos países civilizados mantenham relações diplomáticos com países com esta discriminação entre os sexos.

palestina

O reconhecimento do Estado Palestiniano foi discutido na ONU e portugal nas pessoas de Paulo Portas e de Passos Coelho disseram que não.
Tenho a certeza que se fosse o anterior governo a resposta era a mesma.
A crise pelo que se vê não é só económica, é de valores, que ainda é mais devastadora.

quarta-feira, setembro 21

A 
situação politica actual levanta-nos um conjunto de perplexidades que vale a pena reflectir.
Passos Coelho já não precisa de dar mais entrevistas para se saber quem é, e ao que vem.
Bastou o seu primeiro mês como primeiro ministro
Falho de inteligência e com ar de seminarista, sem ideias próprias, vai ser o porta voz, das forças mais conservadoras da Sociedade Portuguesa, dos que só vêm o Estado para satisfazer os seus interesses - vide BPN - e que seja implacável em reduzir a despesa em tudo o que é essencial à vida da maioria dos cidadãos.
Um governo que corte  nas despesas- não estou a falar do desperdício- em áreas que deveriam ser de investimento, como a cultura, a educação e a saúde é um Governo que não merece nenhum tipo de apoio de qualquer português esclarecido.
E não deixa também de ser curioso, que a classe mais privilegiada no pagamento de impostos são os primeiros a gritar que os impostos devem incidir sobre o trabalho.
Claro que sabem que se não for através  do aumento dos impostos sobre o trabalho terá que ser sobre o capital. E este governo, como o anterior tem essa questão resolvida. É sobre o trabalho.
E também não deixa de ser curioso que os apoiantes de Sócrates são hoje os que criticam Passos Coelho como se no essencial as suas politicas não fossem iguais.
Dizem: Passos Coelho disse uma coisa e fez outra.Só sabe aumentar impostos, Protege os ricos, quer acabar o  SNS   etc etc.
Exactamente o que diziam os críticos de Sócrates.
Em que residem então estas diferenças.
Se nas questões essênciais não há diferenças de fundo, só há diferenças nos protagonistas, que sendo diferentes não quer dizer que sejam melhores.
Do PS também não se pode esperar grande coisa, não só porque José Seguro não é capaz de ter uma ideia diferente do seu antecessor - apoia alias o programa da Troika -.Como não se tendo feito uma renovação e critica do PS ao anterior Governo, nada se vai alterar na substancia. Isto é, se nada se alterar no PS quando o PSD perder as eleições vamos ter as mesmas politicas, aplicadas não por Sócrates mas por Seguro.
Todos os quadros do PS que eram críticos do anterior Governo foram sendo progressivamente afastados e que agora vão reaparecendo para combater o novo Governo. Só não perceberam que os nomes dos partidos e dos seus protagonistas é o que menos interessa. Importante é a politica, e essa não é diferente da aplicada por Sócrates.
E tanto deve ser criticada a politica de Passos Coelho como deveria ter sido criticada a politica de Sócrates.
Quem não o fez no passado não tem legitimidade para o fazer no presente.
Do mesmo modo que quem criticou Sócrates não pode agora apoiar Passos Coelho.
Que diferença há entre quem cala o que se passa na Madeira hoje, e o silêncio  ensurdecedor que mereceu Jardim durante o mandato de Sócrates?
Que diferença há entre a nacionalização do BPN e a entrega do Banco à proposta mais baixa para a sua compra?
Que diferença há entre o aumento do Iva  e a desregulação completa do preço dos combustíveis?
Que diferença há entre as politicas para a Justiça de Sócrates e de Coelho?
O traço comum de todas estas medidas é que são sempre os mesmos a ter que suportar as despesas do Estado, mesmo que essas despesas não tenham sido feitas para o bem comum.
Resta-nos assim que da actual crise surjam novos protagonistas capazes de perceber que não se está a aplicar politicas que sirvam a maioria dos cidadãos e que inverta as prioridades, que invista na criação de emprego, nas politicas de educação, nas de cultura, e que faça sentir cada cidadão como parte deste País e não como o que trabalha para pagar dividas que não lhe pertencem.

terça-feira, setembro 20

jazz em setembro

A vinda de Abdullah Ibrahim à Culturgest no passado sábado lembrou-me um episódio engraçado quando ele há uns anos atrás veio tocar à Gulbenkian, e que eu aproveitei, para levar um amigo que nunca tinha ouvido jazz ao vivo
O espectáculo foi horrível, tanto mais que na altura o Abdullah trouxe com ele, uns músicos que eram seus alunos e que se estavam a iniciar.
O meu amigo nunca mais voltou. E eu não me esqueci que este jazz não é a melhor forma de se iniciar o gosto por esta música.

mais madeira

Os Jornalistas tem uma oportunidade única para saírem da lama e da desconfiança com que hoje são vistos na sociedade portuguesa.
Na divida da Madeira só se sabe o óbvio, é que ela existe, mas não sabemos nada acerca dela.Como foi constituída, com autorização de quem, se há bancos coniventes com os empréstimos sem que os formalismos exigidos pela lei tenham sido respeitados. Hoje há muitas maneiras de emprestar dinheiro sem que o verdadeiro devedor apareça nos livros. A que se destinava esse dinheiro que obras financiou quem foram os fornecedores dessas empreitadas se as empreitadas foram contratadas de acordo com a lei.
Aqui está um bom desafio para o jornalistas, quem sabe do Publico, que agora até tem patrocinadores para fazer jornalismo de investigação.
Quando se diz que toda a gente sabia mas nada fizeram, não podem os jornalistas ficar de fora desta suspeição. 
As revistas "os meus livros" parecem cada vez mais aquelas separatas do expresso, de publicidade paga, do regresso ás aulas.
Ou o director João Morales muda a revista,ou muda ele de vida.

segunda-feira, setembro 19

este país é um jardim



A divida oculta da Madeira reconhecida por Jardim é de 1.113 milhões de euros, e se ele reconhece este valor, é porque é seguramente maior.
Valeria a pena ver a quem se deve este dinheiro e porquê, já que era  uma boa oportunidade para se perceber como gente sem nenhuma qualificação enriqueceu em tão pouco tempo.
Não se percebe é esta onda de generalizada  surpresa, toda a gente sabia, desde Sócrates a Cavaco e até os representantes do Ministério Público junto de secção regional do Tribunal de Contas da Madeira que aprovaram e assinaram  os relatórios das auditorias feitas à região.
Esta aparente indignação estará resolvida quando se conhecer o inquérito -mais um- que a Procuradoria ira fazer.
Porque será que quando se lê que a Procuradoria vai investigar a minha primeira reacção é pensar que vai ficar tudo na mesma?

sexta-feira, setembro 16

Cá está mais outro filme de Woody Allen. Agora é passado em Paris.
Tenho curiosidade de ver os olhos com o Allen vê Paris.

sexta-feira, setembro 9

Tivéssemos nós ainda capacidade para nos podermos rir, e o "inimigo público" de hoje far-nos-ía ir às gargalhadas com algumas das suas noticias:
  • Santana Lopes na Santa Casa: Frank Gehry vai desenhar novos boletins do Euro Milhões.
  • Ex-chefe da secreta recusa abordar segredos de estado com deputados porque assinou acordo de confidencialidade com a Ongoing.
  • Milhares de portugueses a quem perguntaram nos inquéritos onde estavam no 11 de Setembro de 2001 lembram com saudade que estavam no emprego.
A avaliar pela mordacidade dos textos gostaria de ver o Público ser feito pelo equipa do "inimigo público".

quarta-feira, setembro 7

O inverno

Hoje o dia esta sombrio, apesar do sol.
 Por quanto tempo vamos deixar que este inverno tome conta das nossas vidas