quarta-feira, novembro 7

luta de classes





andou-se anos a dizer que a luta de classes tinha acabado. E o que havia era pessoas mais ou menos competentes para aplicar programas que reuniam consensos sociais.
Bastou a apresentação deste orçamento de estado para tornar presente que nunca foi tão nitida e existencia de classes na nossa sociedade.
Quem conhece um pouco de historia sabe como estas coisas acabam...

que joão? galamba.

assisto deleitado ás interpelações que joao galamba, deputado do PS, faz na  assembleia da republica, especialmente ao ministro das finanças.
São discursos que se traduzem em criticas violentas á politica economica, ás opções, e que me parecem sempre bem fundamentadas.
De tudo o que tenho ouvido nas críticas ao Governo é no Galamba que mais me reconheço.
no entanto....
Como pode um homem com este empolgamento, com esta clareza de raciocinio e com esta coragem, não se demarcar da politica do PS do Seguro, que não é de verdadeira oposição ao Governo.
Não se pode ser leão lá fora e cordeiro em casa.

que presidente




se Cavaco assiste á destruição do País e nada diz, quase todos os comentadores dizem que cavaco está ausente quando deveria falar.
O homem fala e todos prefeririamos que estivesse calado.
Por que é que não aceitamos o facto de não termos um presidente na Republica, mas um reformado.

a dificuldade...

Não sei o que é pior.
Se as medidas do governo, que vão levar o nosso País à miséria e em beneficio da classe a que pertencem, se a incapacidade do PS, partido que apesar de tudo, os portugueses teriam esperança de pelo menos impedir que a destruição do País  fosse tão longe.
Eu percebo a dificuldade de um Partido que assinou o memorando com a Troika, possa agora dizer que afinal não esta de acordo, não só com a sua aplicação, como com a filosofia "desta" austeridade.
Mas o PS tem uma dificuldade maior que é ser dirigido por um homem sem uma ideia, sem um rasgo.
A última coisa que este homem é capaz é de mobilizar um povo para a resistencia.
Oiçam-no e desesperem.