terça-feira, janeiro 8

tão amigos...

Sousa Tavares escreveu na sua crónica do Expresso no passado fim de semana, entre outras coisas, o seguinte:
"Bem-vindo ao ano de 2008 e a um país onde o terror passou a ser lei e o Estado democrático e republicano foi substituído por um Estado policial onde a totalidade dos cidadãos assume a condição de vigilantes da lei e da virtude e a totalidade das forças policiais estão mobilizadas para acorrer a todo o lado e reprimir na hora os prevaricadores dos bons costumes. Havia a Arábia Saudita, o Irão e os Estados Unidos. Agora há mais um país oficialmente fundamentalista: Portugal."...
"Só alguém com sérios problemas mentais poderia ter feito esta lei. E só uma Assembleia de deputados incompetentes e sem coragem nem vontade própria a poderia ter aprovado. É uma lei à medida de um país de polícias e de eunucos.."
Estou de acordo com uma grande parte do que escreve Sousa Tavares, e desconfio da bondade de um Governo que fecha Centros de Saúde e diz-se preocupado com os fumadores passivos.
Parece que hoje foi a vez de fazer as pazes com Sócrates num almoço no Gambrinus que durou até às quatro.
Ou será que Sócrates vai modificar a lei para permitir que Sousa Tavares possa fumar onde quiser?
Depois deste almoço fico cheio de curiosidade sobre o teor das próximas crónicas de Sousa Tavares.

2 comentários:

Anónimo disse...

Esqueceste de mencionar os países do Norte e Centro da Europa como "fundamentalistas", o Canadá, etc.

Enfim.

Gritam pela liberdade de fumar mas não respeitam quem não fuma. Está comprovado cientificamente que o fumo passivo faz mal. Há pessoas que MORREM por causa do fumo passivo sem nunca terem tocado num cigarro. Esta medida (de ser proibido fumar em locais públicos é, no mínimo, de BOM-SENSO!). Querem fumar? Ninguém proibe. Fumem nos vossos carros, nas vossas casas, na rua, no jardim... Caramba, em tanto sítio! Agora, não OBRIGUEM os outros fumarem o vosso fumo! É uma questão de EDUCAÇÃO, mas, acima de tudo, de SAÚDE!!

Anónimo disse...

* Nota: no meu post anterior, esqueci-me de referir "locais públicos FECHADOS".