quinta-feira, abril 30

Os naufrágios da vergonha

Quando perante milhares de mortes, de pessoas que procuram fugir à guerra e à miséria o que as instituições Europeias e a maioria dos governos têm para dizer é que se deve impedir que embarquem, fico sem dúvidas de quem é mais miserável.
Mas não são esses que morrem.

Um novo Presidente

Tinha e tenho boa opinião sobre Sampaio da Nóvoa e provavelmente irá ter o meu voto.
Mas esta ideia que o PR vem unir todos os Portuguesas chateia-me.
Porque será que ele pensa que eu quero ser unido ao Relvas, ao Cavaco, e a todos os que contribuíram para a situação atual do País.
Quando se apresenta um programa carregado de valores como foi o caso, quem Sampaio deveria querer unir é quem se revê  nesses valores.
Hoje mais que nunca sabemos muito bem quem quer que o País se desenvolva através da educação e da cultura e de quem quer transformar o País numa coutada.
Por isso gostava que depois de anunciar o seu programa Sampaio tivesse dito.
"Estou aqui para unir todos os portugueses que acreditam nestes valores"
Foi pena que não o tivesse dito.

Ai PS, PS.

Se dúvidas houvesse acabaram.
As semelhanças são muitas
Convida-se um economista mais ou menos desconhecido, mas com prestígio, de preferência que trabalhe no Banco de Portugal - que é a maternidade de todas as competências, como se sabe.
Apresenta-se um programa não muito diferente do que se diz combater, mas com outros protagonistas.
Vai-se ler, as diferenças não são praticamente nenhumas e nalguns casos as medidas são piores.
Convidam-se 12 (doze) economistas e só dois são do PS.
À cautela vão dizendo que ainda não é o programa do governo.
A direita rejubila, afinal a destruição do estado social vai continuar, as privatizações não são posta em causa, só o nome dos Governantes será diferente.
Querem convencer-nos que é tudo uma questão técnica, que estes economistas são melhores que os outros.
Andamos assim desde abril de 74 e ainda não aprendemos nada.