domingo, março 23

a teimosia e a guerra

No artigo que Pacheco Pereira escreveu no Publico de ontem, vem reforçar a ideia que sempre defendeu, que a invasão ao Iraque se justificava, e que apesar da condenação da opinião publica Mundial sobre a guerra e os seus motivos,ele continua a achar a invasão e a guerra muito bem.
Os milhares de mortos, as torturas, a ocupação de um País por tropas estrangeiras e a humilhação de um povo, nada disso preocupa Pacheco mesmo que o fundamento da ocupação - as famosas armas de destruição maciça - nunca se tenham encontrado.

Nem os Americanos que estiveram de acordo com a invasão são hoje tão categóricos.

Mas há motivos para me admirar desta atitude ?

Não, não há. É Pacheco igual a si próprio, nunca se engana,e quanto mais é desmentido pelos factos, mais ele os nega, numa atitude de superioridade intelectual própria de quem acha que o seu umbigo é o centro do Mundo.

Detesta ter uma só ideia que seja uma ideia da maioria das pessoas. Se fosse maioritário o apoio à guerra Pacheco defenderia o contrário.

São assim diferentes estes "intelectuais". O que Pacheco Pereira tem para vender são ideias, e ele trata-as como mercadoria. Só tendo mercadoria diferente a pode vender nos jornais e nas televisões, e desdobrar-se em entrevistas, artigos de opinião e em programas. Onde se discute uma ideia lá está o Pacheco.

É mais um especialista em assuntos gerais. Se assim não fosse quem saberia quem é Pacheco Pereira?


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