sábado, junho 28

notícias na praia


estava eu a procurar um artigo interessante no expresso para ler, que está a ser difícil, quando vejo na página 6, o título "o "menino de ouro" do PSD" e quis saber que menino era aquele que tem andado escondido. O menino  era Paulo Rangel que foi promovido a chefe do grupo parlamentar do PSD. 
O artigo não podia ser mais elogioso. Aguiar Branco diz: "O Paulo é inteligentíssimo tem uma memória que é um arquivo - sabe de cor o nome de todos os membros dos governos constitucionais". 
"Ele sabe falar de tudo" diz Rui Moreira. 
Lobo Xavier diz: "muito inteligente, culto, lido, belíssimo jurista."
O que estes seus amigos não podiam saber, é que o homem havia de estragar tudo, quando disse que votou, não uma, mas três vezes, três, em Filipe Menezes.
Já não preciso de saber mais nada.

O PÚBLICO DO PACHECO

O artigo de Pacheco Pereira no Público de hoje é verdadeiramente patético.
Ainda não percebeu que a sua opinião não serve para nada, a não ser para dizer que pensa pela sua cabeça.
Como se isso fosse razão para as suas ideias  serem boas.
Do que Pacheco nos quer convencer é que agora é que o PSD se vai preocupar com questões importantes. Vão combater a pauperização da classe média, e o agravamento da pobreza, as sumptuosas obras públicas e um sem números de outras coisas que agora não me lembro, e se alguém se lembra de perguntar: desculpe Sr. Pacheco mas como é que se vai fazer isso, antecipa-se - esperto - o cronista e diz: não venham perguntar como, porque isso logo se vê, quem quer saber pormenores é porque não está interessado nas questões principais. 
Que o PSD seja o principal culpado daquilo que quer combater isso não tem importância nenhuma.
E que os protagonistas de tão digno combate sejam entre outros, José Luis Arnaut que foi o responsável pelo financiamento ilegal da Somague ao PSD, da negociação do Casino de Lisboa, e da assinatura apressada de inúmero diplomas, depois de ter perdido as eleições e antes do partido socialista tomar posse.
Ou do deputado António Preto que simulou ter partido um braço para não ter que responder em Tribunal pelos crimes de fraude fiscal, corrupção activa e tráfico de influências. Crimes de que é acusado num processo que teve origem numa investigação de 2003 (relacionada com cartas de condução fraudulentas).Ou de  Rui Rio, Aguiar Branco ,António Borges, Morais Sarmento e Rui Gomes da Silva.Nem sequer falta Nuno Delerue que o Ministério Publico acusou em 1998  dos crimes de fraude fiscal e burla qualificada. 
Como se vê tudo gente séria, seriamente preocupada com a pobreza em Portugal, e que nada têm a ver com o estado em que o País se encontra.
Como não tenho o Pacheco por  parvo, pergunto? Porque fará ele crónicas tão imbecis como esta?
Quem pretende enganar.

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