quinta-feira, julho 17

queiroz


Madaíl procura no final do seu mandato tomar decisões que sejam geradoras de consensos.
Contrata Queiroz depois de se ter visto uma vaga de fundo, como não fazia ideia que se podia fazer no futebol, e contrata Freitas do Amaral para estudar o que se passou na última reunião do C.J. da FPF.Como se vê nada de correr riscos.
Com Queiroz vamos perceber que o homem não é de facto bom treinador.
Não conheço caso nenhum como este.
Tem quase tão boa imprensa como Nuno Gomes.

Teve êxito como seleccionador dos escalões mais jovens, mas á tanto tempo que já há poucos jogadores no activo. Devo relembrar como é fácil apresentar bons resultados com o trabalho os outros, basta ter capacidade de escolha num campo de recrutamento vasto e de qualidade.

Depois deste êxito só somou desaires, quer como seleccionador de séniors de novo de Portugal, Emiratos Árabes Unidos e Africa do Sul, quer como treinador, especialmente Sporting e Real Madrid.

Só conheceu o êxito como adjunto de um grande treinador no Manchester.

Mas o que irrita é que ele fala como se não se pudesse questionar a sua capacidade, tem sempre razão e dispara em todas as direcções quando é acossado, o que é sempre mau sinal. Os fracassos e as más exibições são sempre culpa dos outros.

E foi a consciência que é sempre mais fácil escolher jogadores já formados, e com um campo de recrutamento alargado, que o fez regressar a seleccionador. Veremos como serão as selecções jovens em que hoje metade dos jovens futebolistas que jogam nos principais clubes são estrangeiros.

Quer-me parecer que vem aí uma febre de naturalizações. Sempre em nome das qualidades dos nossos futebolistas.

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