segunda-feira, janeiro 23

nomeações

Não consigo conviver bem com as nomeações e as reações em catadupa quando um partido vence as eleições.
Melhor seria que o Partido vencedor nos dissesse.Vencemos as eleições e com isso o direito de termos à frente dos institutos, das empresas publicas, pessoas em que tenhamos confiança politica.
Todos sabemos a diferença que faz um quadro dirigente estar ou não de acordo com a politica do Governo que tem que aplicar.E isto não é um problema menor.
Bem sei que há a velha discussão de saber o que são quadros técnicos ou políticos mas isso para mim é simples.Todos os quadros cujas funções de Direcção são aplicar o programa do Governo são quadros políticos.
Não vejo assim nenhum problema que o Partido vencedor nomeie pessoas da sua confiança.
Se isto fosse assim assumido pouparíamos muito dinheiro com a indemnizações que o Estado tem que pagar a quem sai antes do mandato e evitaríamos esta hipocrisia recorrente.
No CCB o Secretário de Estado depois de ter convidado Mega Ferreira desconvida-o e convida Graça Moura.
Com o seguinte fundamento: "que esta nomeação corresponde a um novo ciclo de desafios para o cumprimento do serviço público do CCB ".
E o que diz Graça Moura sobre os motivos da nomeação?
"O processo foi extremamente simples e não houve nenhuma espécie de dialéctica à volta da missão que eu tenha registado."
"Decidiu aceitar porque viu neste desafio importante uma forma de prolongar actividades e preocupações que, de algum modo, tivera já ocasião de desenvolver noutras fases da sua vida. 
Sobre quem vai programar diz:Terei de ver porque não sei que tipo de capacidades é preciso desenvolver para uma programação tão vasta como a do CCB
Não tenho nenhuma ideia pré-concebida."
Sobre quem vai mediar as relações da Fundação com Berardo diz:
Vou estudar, ver, ponderar e, sobretudo, analisar a nível do conselho ou das instâncias que for necessário envolver aquilo que há a fazer", 
Perante isto gostava que o Secretário de Estado explicasse melhor o que quer dizer  que a nomeação corresponde a um novo ciclo de desafios.Porque são desafios que Graça Moura não conhece.
O Secretario de Estado não faria bem em não nos tornar por parvos?