“Quero começar por fazer um aviso aos comentadores encartados, e em regra insultuosos, que surgem nos jornais on-line e nos vários fora radiofónicos diários. Este artigo é politicamente incorrecto e pode por eles até ser usado para demonstrar que aquilo que vou estigmatizar tem no meu texto a prova cabal de que devem continuar a agir como até aqui.”
Começa como se vê, à defesa, e continua.
“Este artigo, apesar de politicamente incorrecto, procura ser pedagógico.”
Que artigo é então este que Júdice diz ser politicamente incorrecto:
Que artigo é então este que Júdice diz ser politicamente incorrecto:
É um artigo em que o cronista apela a todos os políticos que se abstenham de exigir transparência mesmo que tenham dúvidas da legalidade dos actos.
E fala dos processos urbanísticos de cuja legalidade os vereadores da Camara de Lisboa desconfiam e que pediram que fosse investigada a sua legalidade, tais como: o Corte Inglês o Convento dos Inglesinhos o Saldanha Residence entre outros.
Esperava-se que Júdice incentivasse os vereadores a recorrerem a Tribunal para que depois de investigados pudessem todos os vereadores sair à rua de cabeça erguida, e os cidadãos descansados.
Mas não, convida ao silencio.
Se as decisões de titulares de cargos públicos violaram a Lei, e se com isso enriqueceram. Se com as suas decisões a Câmara foi espoliada, e os cidadãos prejudicados, nada disso tem importância. Esqueçam, não peçam para que sejam investigados, convidem-nos para Jantar.
O titulo da crónica é sugestivo. Políticos ou garotos. Sendo políticos quem esquece e garotos quem denuncia.
Júdice é assim adepto que se as pessoas têm dúvidas, não devem pedir que se investigue devem nas suas palavras:
"Daqui faço um apelo:tenham juízo, tenham maturidade,tenham cautela,tenham modos, tenham lucidez. Deixem de brincar ao boxe no meio de chuva. Não chavasquem nos lamaçais que criam."
Gosto especialmente do "tenham cautela"
E preocupado diz: Lisboa vai ficar paralisada enquanto se tenta descobrir irregularidades por todo o lado.
Júdice que é mais conhecido pelos amigos que tem, do que pelos seus méritos profissionais está assim preocupado com o que lhes pode acontecer.
É de amigo
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