Sabe-se agora que o ex-presidente da Comissão Executiva (CEO) do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, de 47 anos, saiu do BCP com uma indemnização de 10 Milhões de Euros e uma reforma vitalícia para o casal de 35 mil euros por mês durante 14 meses. Os 10 milhões de euros são para que Teixeira Pinto não volte a exercer funções em instituições bancárias concorrentes. Situação pouco provável, atendendo aos maus resultados conseguidos durante o exercício do seu mandato. Quero crer que este valor foi pago para que não divulgasse, entre outros, os obscuros segredos das off-shores.
Reforma vitalícia para o casal significa que mesmo que ele morra a mulher, Paula Teixeira da Cruz, continua a beneficiar desta reforma.
É verdadeiramente inacreditável o que se passa no nosso País nesta matéria.
Por um lado enchem as páginas dos jornais dizendo que se deve ganhar em função do mérito e depois negoceia-se coisas destas.
Teixeira Pinto parecia querer lutar contra a prepotência do fundador mas percebe-se agora os argumentos utilizados para ter renunciado à Presidência do BCP.
Estranho também que a mulher tenha aceite ser parte neste acordo como se sentisse merecedora de um prémio de reforma do marido nestas circunstâncias.
Entretanto o Banco anunciou que vai apresentar resultados mais baixos que no ano anterior, e uma das razões que invoca é o pagamento de indemnizações aos seus Administradores.
Para quem enchia a boca de valores éticos, estamos conversados.
São assim os Banqueiros de Deus.
1 comentário:
Uindo!
Enviar um comentário