Caiu definitivamente a mascara a Sócrates.
Prometeu referendar o Tratado Europeu e apesar de ser uma promessa que consta no programa de Governo vai propor a ratificação do Tratado por via Parlamentar, exactamente ao contrário do que fez com a lei da despenalização do aborto, em que poderia aprová-la no Parlamento e decidiu referendá-la.
Tudo evidentemente em nome do interesse europeu.
A opinião dos cidadãos nesta matéria não é para ele importante.
Não precisava de invocar as pressões que outros dirigentes europeus lhe teriam feito, porque ninguém acredita nisso.
Como se Gordon Brown, Sarkozy, ou Angela Merkel precisassem de Sócrates para alguma coisa.
Nada que não se esperasse. Já aqui o tinha escrito.
Esta atitude do primeiro ministro levanta uma questão que é esta.
Qual é a importância que ele atribuiu aos cidadãos quando se trata de decisões fundamentais para a nossa vida colectiva?
Nenhuma.
Definitivamente não presta.
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