
Teve êxito como seleccionador dos escalões mais jovens, mas á tanto tempo que já há poucos jogadores no activo. Devo relembrar como é fácil apresentar bons resultados com o trabalho os outros, basta ter capacidade de escolha num campo de recrutamento vasto e de qualidade.
Depois deste êxito só somou desaires, quer como seleccionador de séniors de novo de Portugal, Emiratos Árabes Unidos e Africa do Sul, quer como treinador, especialmente Sporting e Real Madrid.
Só conheceu o êxito como adjunto de um grande treinador no Manchester.
Mas o que irrita é que ele fala como se não se pudesse questionar a sua capacidade, tem sempre razão e dispara em todas as direcções quando é acossado, o que é sempre mau sinal. Os fracassos e as más exibições são sempre culpa dos outros.
E foi a consciência que é sempre mais fácil escolher jogadores já formados, e com um campo de recrutamento alargado, que o fez regressar a seleccionador. Veremos como serão as selecções jovens em que hoje metade dos jovens futebolistas que jogam nos principais clubes são estrangeiros.
Quer-me parecer que vem aí uma febre de naturalizações. Sempre em nome das qualidades dos nossos futebolistas.