quarta-feira, fevereiro 22

os sobrinhos

Alvaro Sobrinho Presidente do Bes angola foi contituído arguido no ambito de  uma investigação do MP que tinha a ver com o branqueamento de capitais relacionado com uma transferência de 4,5M€ e que serviu para comprar vários apartamentos  onde foi em tempos o Hotel Estoril Sol que é o edifício mais caro do País.
As suspeitas eram tantas que lhe foi arrestado um conjunto de bens e precisou de pagar caução de 500 mil euros para que não fosse preso.
Este processo estava ligado a um outro em Angola, onde estava a ser investigada uma fraude junto do Banco de Angola no valor de 100M€.
A suspeita das autoridades é que os 4,5M€ faziam parte do total desviado do Banco de Angola.
Acontece que o procurador que investigava o processo, Orlando Figueira, foi agora contratado para ir trabalhar para um banco Angolano, e estranha coincidência, afinal o Álvaro Sobrinho tinha aquele dinheiro todo, porque lhe foi um tal Mascarenhas, seu amigo e  que também trabalha com o BES que lhe tinha emprestado, pelo que lhe vai ser devolvida caução.
Claro que ninguém vai saber como é que o tal Mascarenhas tinha 4,5M€ para emprestar.
Como se vê  toda a gente ficou contente.
O Álvaro porque não vai preso, e o Procurador porque assim já tem dinheiro para sustentar a família.
O Banco em questão é o BIC em que a principal accionista é a filha de Eduardo dos Santos, e o que comprou a BPN.
Só mais duas questões que ajudam a perceber a historia.
O Álvaro é familiar de Eduardo dos Santos
E é defendido por esse craque do direito que é  Artur Marques que tem como clientes personalidades como Fátima Felgueiras, Domingos Névoa e José Luís Oliveira, principal arguido do processo Apito Dourado.
Tudo gente séria.


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